Aos nossos escritores, os nossos parabéns!

Neste último bimestre, muitos textos bacanas foram produzidos pelos nossos alunos nas aulas de Língua Portuguesa. Nos 7º anos apareceram, principalmente, poemas. Já nos 8º anos, o gênero trabalhado foi o texto de opinião. E nos 9º anos, o gênero crônica.
Leiam alguns destaques:
Bullying

Monstro para
as vítimas,
inimigo para
as mentes,

Com a minha
experiência,
consegui seguir
em frente,

Compreendi que
Não basta fugir

A lealdade é
minha amiga,
e a ela
vou seguir!

  (Aluna: Tábata C. Deretti – 7º 1)

Corrupção

No mundo de hoje
ladrão rouba ladrão,
não tem respeito nem educação.

Os políticos roubam nosso dinheiro
e não investem na saúde e na educação,
o nosso povo pede socorro,
mas ninguém dá atenção.

A verdade
é que ninguém mais aguenta a pressão,
pois os políticos de hoje
não se importam com
a sua nação.

(Aluna: Fernanda Kamke – 7º ano 1)

         
            Vôlei

Vou entrar para ganhar
E levantar para alguém atacar
Aqui só faço por amor
E o outro time vai sentir dor

Aqui posso tudo até o impossível
Posso querer muito, mas para
isso tenho que fazer para
ver todo o impossível em mim.

Aqui nossa meta é ganhar
se for para perder é melhor não entrar
treinar para ganhar
e principalmente se profissionalizar

Minha amiga é a passadora
e eu sou a levantadora
mas uma coisa que não pode
acontecer é a bola ficar na rede
porque não queremos perder.
(Aluna: Victória C. Vilvert  – 7º ano 2)


Um mundo de diferenças

          Os adolescentes vêm cada vez mais praticando e sofrendo com o Bullying. Tanto o violentado, quanto o que pratica, às vezes, não sabem quando e como começa o Bullying.
      O Bullying pode acontecer diariamente, apenas debochando, violentando ou simplesmente cometendo o Cyberbullying. Ele é um jeito do adolescente poder se sentir no comando para os outros adolescentes terem medo de fazer o mesmo com ele.
           Você sabe por que as pessoas praticam o Bullying? E por que o violentado não se defende?
           Você sabe o que é o Bullying.
          Nós sempre fomos contra e continuamos não gostando do Bullying e tudo que tem a ver com essa prática.
        O Bullying é ruim para todas as pessoas, pois pode levar a problemas de saúde e até mesmo deixar a pessoa depressiva.
        A pessoa violentada fica com medo de contar o que está sofrendo e com isso o agressor continua a provocar e ameaçar cada vez mais.
         Algumas vezes, de tanto sofrer, ele acaba cometendo o suicídio e destruindo a sua vida toda por algo que não tem culpa alguma.
         E, em geral, o Bullying é ruim para todos, mas com a ajuda de pessoas que compreendem tudo o que ele fez, os seus problemas, etc., poderemos mudar esse mundo que há muito tempo é racista e cheio de preconceitos. Nós somos diferentes, e isso é bom, pois nós somos únicos.
(Alunas: Laila R. Viebrantz e Gabriela F. Machado – 8º ano 1)





Insegurança na Adolescência

            A insegurança na adolescência é complicada, pois o adolescente sabe que não é mais criança e nem adulto.
         Ele tem medo do mundo lá fora, não faz ideia dos obstáculos que vai ter que enfrentar pela frente.
          Mas um dos maiores medos de um adolescente é sofrer Bullying, não ser aceito pela sociedade. Ele tem medo dos julgamentos. As pessoas têm que tomar cuidado com as palavras, pois podem mudar vidas para sempre.
          Existem seis tipos de Bullying: Físico, Verbal, Moral, Psicológico, Material e Virtual.
        O mais praticado hoje em dia é o virtual, falar mal da pessoa pela internet, falar mentiras ou xingar.
          Na minha sala o mais usado é o verbal. Todos nós já cometemos Bullying.
          O Bullying pode fazer coisas horríveis, pode levar a pessoa à depressão.
         Hoje em dia vemos muitos adolescentes que cometem suicídio, alguns acham que é brincadeira, mas não é. Para você ter noção, a cada 40 segundos alguém comete suicídio. Nesse exato momento que você está lendo isso um coração pode estar parando de bater e a causa disso muitas vezes pode ser causado pelo Bullying.
         Muitos discriminam o Bullying e outros são a favor desse ato.
        Se todos pensassem melhor e se todos forem contra o Bullying, poderíamos reduzir o número de adolescentes que cometem suicídio.
(Alunos: Ketlin R. Starke e Nicolas R. Alves – 8º ano 1)

Bullying: O Poder de Matar!

           Bullying é quando uma pessoa é escolhida por outra ou um grupo que acha que tem mais poder, que faz brincadeiras de mau gosto ou fala mentiras mais de uma vez com você. São os tais valentões que querem se mostrar.
            Eles tentam impor sua vontade pela força física ou pela posição social do grupo, no qual se acham mais poderosos!
           Nos últimos anos a internet tem se tornado cada vez mais cruel pelo envio de mensagens instantâneas maldosas, ofensivas no correio eletrônico ou em algum site de relacionamento.
         Em nossa opinião isso acontece muito quando criam perfis falsos, fotos distorcidas ou manipuladas e textos que xingam ou falam mal da outra pessoa, entre outros.
               O melhor jeito de resolver o Bullying (agressão, intimidação ou brincadeiras de mau gosto) é contar o que está acontecendo para um responsável e se o problema estiver muito grave procure a polícia.
               Devemos sempre lembrar que violência gera violência. Por isso o melhor jeito é dialogar e com isso talvez o problema irá se resolver, nem sempre o praticante de Bullying irá parar.
(Alunas: Camila Schneider e Rafaela D. Kaschinski – 8º ano 2)


Bullying

          Se não enxergássemos, sofreríamos Bullying? Se não ouvíssemos, sofreríamos Bullying? Saiba que a resposta é sim! Somos cegos, surdos e mudos todos os dias, quando cometemos e sofremos as ações do Bullying.
         O Bullying vem sendo uma ação muito praticada no mundo. Pondo em risco a autoestima ou até a vida dos seres humanos. Isso vem piorando, cada vez mais nos manifestamos de uma forma agressiva e incompreensível!
      O Bullying é uma forma cruel de uma comunicação agressiva que mostramos quando temos preconceito ou somos racistas. Quase todas as vezes somos cegos em relação ao Bullying, não contamos, ficamos em silêncio.
      Somos como uma cobaia que testa nossa força física e mental. Também somos surdos, mas nossos ouvidos estão ouvindo, o medo é o que mantém dentro de nós esse grito que fingimos não ouvir.
     Estamos mudos diariamente, não nos comunicamos, e nossos olhos choram de tal situação. Encontramo-nos sem nossas cordas vocais, sem nossa língua, mas o estranho é que estão lá, estão funcionando. A consequência disso tudo? Alguém sabe, eu sei. Temos um corpo e uma mente, devemos mantê-los seguros.
        O problema do Bullying é terrível, não o compreendemos como deveríamos, e sim como nossa mente quer ver. Vamos mudar isso, aceite as pessoas como elas são. Não cometa este ato, pois isto pode deixar marcas na vítima para o resto da vida.
(Alunos: Douglas Eduardo Müller e Henrique Buss – 8º ano 2)

Cadê a Chave?

            Lá estava eu, olhando para a porta e para minha mochila, pensando onde poderia estar aquela bendita chave. Procurei por todos os buracos, fendas e compartimentos daquela mochila pequena e surrada. A chave era velha e meio torta, mas com ela eu conseguia fazer algo maravilhoso que era entrar em casa.
            Então me bateu uma pontada de tristeza e desespero pensando “e agora, como eu vou assistir TV sem entrar em casa?” . Eu era criança na época, portanto não raciocinava com tanta clareza quanto um adulto, então saí caminhando pela rua perguntando se alguém tinha visto minha chave.
            Depois de uma longa caminhada voltei decepcionado, ninguém havia visto minha chave por aí. Após pensar, pensar e pensar mais um pouco, tive uma brilhante ideia, verificar se não havia nenhuma janela aberta. Constatei que todas estavam trancadas. Fiquei parado do lado de trás da casa, olhando para duas janelinhas da lavação.
            Então me lembrei de algo: “acho que eu consigo tirar essas janelas”. Tentei por algum tempo e uma cedeu, passei por ela e tive um pensamento feliz: “ufa, entrei em casa sem precisar da chave”, era realmente bom chegar em casa.
(Matheus Ludtke da Silva – 9º ano 1)


O Mar

            A todo momento as ondas quebram em algum lugar do mundo. Parece ser uma coisa natural ou talvez até banal e dependendo do seu ponto de vista seja mesmo. As ondas vêm até o litoral chegam à areia, levantam-se formando uma curva, caem chocando-se novamente na areia, provocando um dos sons mais gostosos de se ouvir e assim repetidamente milhares de vezes por dia.
            Quando você foi à praia já parou, fechou os olhos e prestou atenção no estrondo das ondas, na brisa gostosa que passa levemente por seu rosto? Já tentou imaginar quantos casamentos, alegrias, festas, surpresas ou até tristezas, choros, aquelas águas já presenciaram?
            Colocar o pé na areia e sentir a energia da terra. A imensidão daquelas águas, a música que as ondas produzem juntamente com a brisa leve. O mar me faz pensar, é nas coisas mais simples em que se encontra a felicidade os meus momentos mais felizes foram os mais simples e não tiveram nada a ver com o dinheiro.
            Ouso até fazer uma comparação com a nossa vida. A imensidão das águas é a alma, as ondas são o nosso dia a dia, às vezes calmo e sereno, hora bravo e interno, brisa ou vento forte? Bem, isso depende, como anda o seu humor? Mas então a noite chega, é hora de apagar as luzes e refletir sobre o dia, a semana, o mês, a vida, tem dado valor as coisas simples e que é tão natural que passa despercebido todos os dias? A simplicidade de chegar em casa e poder deitar em uma cama, descansar, de descansar porque teve um longo dia de trabalho, de ter onde trabalhar para sustentar-se.
            À noite a maré tende a subir, essa maré da noite são as lembranças, mas apenas as melhores lembranças, as alegres, as de sorrisos, as simples. E então, sua maré está alta ou o mar está secando?
(Aluna: Morgana Tatiana Oechsler – 9º ano 1)


MENTE ABERTA
         Não pensei nisso antes, mas minha mente, mente! Tento abri-la para o mundo, mas como há tanta hipocrisia nele, o próprio já não é mais o mesmo. Sim, tenho medo. Medo de quando me tornar mais velha, não poder ver a verdade, se hoje meus olhos já deixam escapar algo, imagina quando eles estiverem ocupados, mesmo sendo isso o que eles não preferem.
           O culpado por isso? Não sei! Talvez seria aquele que achou que a melhor maneira de ser feliz é ter dinheiro e poder, uma rotina organizada, com horas certinhas para tudo, claro, não vou negar que isso possa ajudar, mas me diz, por acaso os planetas combinaram horários antes de entrar nessa maravilhosa e perfeita sincronia? Não! Fomos nós que marcamos horários de quando o sol nasce e se põe.
          Somos como as formigas, mas é claro, elas são mais inteligentes, a única coisa em comum é que ambos trabalhamos sem parar. Porém, ao contrário de nós, eles fazem isso para o bem de todos, enquanto trabalhamos para nós mesmos acumulando capitais desnecessários. Ah, se as formigas falassem!
           Elas poderiam nos ajudar, assim quem sabe todos teríamos o suficiente para sobreviver e viver em uma grande harmonia.
            Ops! Lembrei que tenho uma rotina a cumprir, mesmo sendo nova. Não reclamo por isso, mas tenho dó daqueles que ficaram doidos com a rotina frenética e repugnância daqueles que ainda podem abrir suas mentes, mas ocupados com a sociedade e do que ela pensa, deixam o verdadeiro sentido das coisas para lá, apenas para se encaixar e ser alguém importante na cuja.
            Quanta perca de tempo! Mal sabem eles que quando sua mente deixar de pensar (sendo que já mal pensavam), a sociedade o esquecerá, estará ocupada demais com os outros “prodígios” e “desgostos” dessa vida. E o tempo que gastaram se preocupando com isso foi a mesma coisa que escrever na areia, se o mar não apagar com as ondas ou é o vento ou as pessoas passam por cima sem dar a menor importância. Agora escreve com a mente aberta em um mármore, a sabedoria sempre estará lá. Lembre-se, a mente é como um paraquedas, só funciona quando aberta!
(Aluna: Isadora de Oliveira – 9º ano 2)

SORTE
            Lá está ela de novo, muitas vezes despercebida, mas muito visível em outros momentos.
            Está presente quando por pouco não bato em um carro que está na contramão.
            Ou quando ganho o maior dos prêmios, em uma rifa da comunidade.
         Dia de prova, nem estudei, mas com a ajuda dela, a professora chega e diz que esqueceu da prova.
            Bingo! Mais uma rodada ganha, ela está a todo vapor hoje.
            Às vezes ela se cansa e não aparece com tanta frequência, aí já me desanimo, nada está dando certo, o que eu fiz pra ela?
            Andando vou pedindo mentalmente para que ela pare de fazer graça e apareça logo.
            Quer saber? Agora não me importo mais com ela! Se ela não quiser aparecer, não apareça!
            Mas de fininho ela aparece nos momentos mais inesperados, nos ajudando com sua esperteza.
          A sorte é assim mesmo, só aparece pra quem precisa ou pra quem acredita muito nela, caso contrário fica bem escondida.
(Aluna: Suelen Laís Laffin – 9 ano 2)

Aos nossos escritores, os nossos parabéns! Continuem nos presenteando com belos textos. Mostrem-nos a vossa capacidade e criatividade sempre!

Abraços, professora Kátia.



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